Biografia

Phornax, inspirado no nome Fornax (Fornalha), carrega em sua essência a intensidade e transformação que o fogo representa. Assim como uma fornalha que molda pelo calor bruto, o som do Phornax é vibrante, maduro e intenso – feito para incendiar o coração dos headbangers mais exigentes.

Fundada em 2009 por Cristiano Poschi (vocal) e Maurício Dariva (bateria), a banda se consolidou com a entrada de Deivid Moraes na guitarra, elevando seu nível de técnica e energia. Em 2011, lançou o single “Silent War”, precursor do EP de mesmo nome, e em 2012 oficializou o trabalho em disco, explorando liricamente o Apocalipse como “guerra silenciosa”.

Após um hiato de mais de uma década, Phornax renasceu em 2024 com nova formação e uma agenda de shows que incluiu duas edições do Phornax Fest. Logo no retorno, os ingressos se esgotaram e a crítica destacou a mistura de nostalgia e renovação no setlist.

Sfinge Lima chegou ao baixo com uma reputação que precede o instrumento: um dos mais consagrados baixistas do rock e metal gaúcho. Ex-Crossfire, banda pioneira no Heavy Metal brasileiro, Sfinge também vestiu o uniforme do projeto Le Bizarro e foi peça fundamental na Metal Warhead. No palco, seu toque grave e groove preciso trouxeram uma nova força às músicas clássicas e inéditas do Phornax. O público, acostumado a vê-lo ditar o ritmo em palcos de festivais, recebeu cada nota com entusiasmo: “o palco vibrou quando o Sfinge acionou aquela linha de baixo em ‘Silent War’”, comentou uma resenha recente, salientando sua presença magnética.

Eduardo Martinez, por sua vez, acrescentou camadas de sofisticação às guitarras. Conhecido por sua passagem pelas bandas Panic e Hangar, Martinez é celebrado por riffs afiados e solos elaborados que desafiam o virtuosismo. Em seu primeiro show com o Phornax, ele demonstrou total sintonia com Deivid Moraes, criando uma dupla de guitarras capaz de alternar entre melodias cortantes e harmonias grandiosas. Críticas apontaram que “Martinez trouxe frescor às músicas antigas, recriando-as sem perder a alma do original”, um feito raro em reunificações de bandas clássicas.

Com Sfinge e Martinez, o Phornax não só retomou o que fez de melhor, mas expandiu seu arsenal sonoro. Na “Silent War Tour”, a banda empolgou fãs em shows pelo Brasil, abrindo para nomes como Tim “Ripper” Owens, Kiko Loureiro, Edu Falaschi e MasterPlan. Cada performance reafirmou que, mesmo após anos distante dos palcos, o Phornax segue com gás total — agora reforçado por dois músicos que imprimem técnica, carisma e paixão em cada acorde.

Phornax continua sua jornada de fogo e aço, sempre fiel ao espírito que o batizou. Com Sfinge Lima e Eduardo Martinez incumbidos de levar a fornalha adiante, o futuro promete ser tão intenso quanto a história que a banda forjou desde 2009.


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